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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Nosso maior medo...

Nosso maior medo não é que sejamos inadequados. Nosso maior medo é sermos poderosos além da medida. É a nossa luz, e não nossas trevas, o que mais nos assusta. Nós nos perguntamos: Quem sou eu pra ser brilhante, lindo, talentoso, fabuloso? Você é o filho de Deus. Seus joguinhos pequenos não servem ao mundo. Não há nada de iluminado em encolher-se tanto que outras pessoas não se sintam inseguras ao seu redor. Nós devemos brilhar, como as crianças. Nós nascemos pra manifestar a glória de Deus que há dentro de nós. Ela não existe em apenas alguns de nós, ela está em todos. E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos a outras pessoas a permissão pra fazer o mesmo. Conforme nos liberamos de nossos medos, nossa presença automaticamente libera outras pessoas”.

(Marianne Williamson)


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A liquidez das relações

Ao longo da vida, inúmeras pessoas passam por nós, no entanto nos “encontramos” de verdade com muito poucas, contamos nos dedos aquelas que tocam nosso coração, cuja passagem ecoa em nossa existência. Será que estamos desaprendendo a cultivar laços duradouros?

O sociólogo polônes Zygmunt Bauman, um dos pensadores contemporâneos mais influentes, nos diz que sim. Ele propõe o conceito de “modernidade líquida” para definir o momento atual. Assim como a água, a vida e o amor se tornaram líquidos, eles escorrem pelas mãos o tempo todo, temos medo de relações duradouras. Para Bauman, não estamos muito dispostos à presença do outro em nossas vidas já que o enxergamos, muitas vezes, através de olhares apressados e nos impacientamos no processo de construção das relações. Na sua forma “líquida”, o amor tenta substituir a qualidade por quantidade, o que não funciona já que o amor não é um “objeto encontrado”, mas o resultado de esforço e boa vontade.

Acredito que a qualidade da vida está ligada a qualidade de nossos encontros. Por isso, ainda no clima de intenções para 2013, o que desejo para todos nós é que “condensemos”  nossas relações e, quando nos dispusermos a estar com outro, que seja de corpo e alma. Descobrir novos universos pessoais é uma experiência e tanto, pessoas são como livros, há muita riqueza nas páginas que se seguem.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A Mágica do Ano Novo!

"Ano novo, vida nova!" Acredito que esse seja o mantra que a maioria de nós carrega na hora da virada do ano. Os fogos de artificio são como lembretes multicoloridos de que o calendário que está por vir é a oportunidade perfeita para nos reinventarmos.

É como se o novo ano nos autorizasse e, ao mesmo tempo nos incentivasse, a colocar em prática nossa melhor versão, projetos que estavam caducando no rascunho,esperando que 1° de janeiro chegasse para lhes trazer frescor e lhes abençoasse com a mágica da renovação.

Esperamos a virada do ano para sermos aquilo que ainda não fomos ou simplesmente resgatarmos partes de nós que deixamos pelo caminho. É a "esperança industrializada", como diria Drummond.

Fazemos promessas e pedidos aos céus, esperamos ansiosamente ser melhores do que temos sido até então.Endosso essa lista e me torno mais uma voz na multidão.No entanto, para 2013, meus pedidos giram em torno de um único tema: viver com sabedoria.

Neste ano, cada vez mais, quero me encantar com os pequenos detalhes da vida; peço que eu saiba lidar com a transitoriedade, que faz parte da dinâmica humana, acolhendo com serenidade as partidas e chegadas que acontecem em meu coração; que eu leve a vida com leveza, aprendendo a lapidar meus excessos, não permitindo que as desilusões permaneçam muito tempo dentro de mim.

Que todos nós vivamos com mais sabedoria e que o amor seja o nosso norte!