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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

E se fôssemos como Pollyana?

Pollyana é um romance de Eleanor H Porter, publicado em 1913 e considerado um clássico da literatura juvenil. Ele conta a história da jovem Pollyana Whittier, que fica orfã e vai morar com sua única tia viva, que não demonstra nem um pouco de carinho por ela. Tia Paulina faz de tudo para tornar a vida de Pollyana dífícil, sempre desaprovando suas atitudes e a punindo por nada.

No entanto, por pior que seja o castigo, por mais hostil que se torne o ambiente, Pollyana não se deixa abater. Sua filosofia de vida é baseada no que ela chama "O Jogo do Contente", uma atitude otimista que aprendeu com o pai e que prega que sempre podemos ver o lado bom das coisas. E assim, ela espalha alegria e esperança por onde quer que passe.

Volta e meia, ouvimos alguém dizer que fulana é como Pollyana. A comparação normalmente vem carregada com um tom pejorativo, indicando que a pessoa que se comporta dessa forma ou é hipócrita ou alienada. Talvez as pessoas tenham dificuldade em conviver com alguém tão forte, que não dramatiza a vida, que não curte o papel de vítima.

Não acho que Pollyana feche os olhos aos acontecimentos, ela é simplesmente objetiva e sabe que bater o pé e chorar não muda o rumo da vida. E se fôssemos como Pollyana? Se fôssemos como ela, tarja preta não existiria, nem crises de stress, nem desesperança, nem angústia. Focaríamos em tudo de maravilhoso que temos ao invés de potencializarmos o que consideramos ser nossas "faltas". Taí, quando crescer quero ser igual a Pollyana Whittier!


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