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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O caminho para as borboletas...

“Disse a flor para o Pequeno Príncipe: é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas” (Antoine de Saint Exupéry)

Temos uma natureza tipicamente higienista, queremos expulsar qualquer situação que nos desagrade de nossa vida. Quando algo dá errado, nos sentimos injustiçados e vítimas das circunstâncias, pois, nos convencemos, em nosso íntimo, que frustrações não devem fazer parte de nosso percurso. 

O propósito da vida é a renovação, é que nós nos experimentemos a cada novo passo. A diversidade dos acontecimentos nos permite conhecer nossa totalidade, como lidamos com o sucesso, como lidamos com os obstáculos. A riqueza da experiência compensa seu possível caráter penoso.

Há felicidades efêmeras, apaixonadas, que passam e deixam a impressão de tristeza definitiva, um gosto amargo na boca ao passo que tristezas que parecem definitivas, nos tiram de nossa zona de conforto e, quando vão embora, nos fazem descobrir uma versão mais elevada de nosso “eu”.



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