"Viver é a coisa mais rara do mundo, a maioria das pessoas apenas existe"
(Oscar Wilde)
Oscar Wilde tem me provocado insônia. Eis o pensamento que não me sai da cabeça: "Será que eu vivo ou existo?" Mas qual o conceito de viver, e o de existir? Decidi ser o meu próprio almanaque. De acordo com o "Dicionário Informal da Maria Fernanda", viver seria: honrar nossa imaginação mais embrionária, fazendo o possível para colocar nossos objetivos em prática, sem julgamentos do tipo "é muito infantil querer isso" ou "eu nunca vou conseguir". Viver é estar no nosso melhor, é investir em autoconfiança, é saber que nossa estrada é única e não sentir medo por sermos diferentes, é não ter a necessidade de ser aprovado pelos outros. Viver é ter uma percepção de si mesmo e do mundo baseada no amor e não no medo.
Acho que já me sinto pronta para responder à pergunta! A resposta vai soar um tanto quanto "em cima do muro", mas preciso ser justa comigo mesma: depende! Me equilibro entre viver e existir, já deixei muitas idéias no rascunho por medo, não só por medo que não desse certo, muitas vezes senti medo de conseguir o que queria. Como diria Rubem Alves: "a maior parte das pessoas sonha com o voo mas teme as alturas"
Já em outras vezes fui uma "tímida muita ousada" assim como Clarice e, sem me preocupar muito com os resultados, fui lá e fiz o que queria fazer. Acho que é um bom saldo mas como quero desempatar esse jogo, vou ligar o som e dançar Mr. Jones como se ninguém estivesse olhando, isso com certeza é mais do que só existir!
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